No primeiro ano de vida, ou até seus 18 meses de idade, a criança produz sons produzidos com os dois lábios, tais como “p, m, b” ou com a língua tocando o céu da boca (em uma região atrás dos dentes), por exemplo, sons do “t, d e n” – eles são chamados de fonemas anteriores pois são produzidos na parte anterior da boca.
Entre 2 e 3 anos, as crianças adquirem quase todos os outros sons da nossa língua. Sendo assim, nada mais normal do que os erros nas palavras, troca nas frases e etc.
A partir dos 5 anos a linguagem já deve estar amadurecida. Lógico que ainda pode ocorrer algumas troca, mas bem raras.
A partir dos 4 anos, vão ficar faltando alguns mais difíceis de serem produzidos, tais como o “lh”, o “s” e o “r” no final das sílabas (casca, carta) e os encontros de consoantes, em palavras como: prato, braço, flor, bicicleta ou então o “r” em palavras como arara (fica alala) ou barato (balato). Não fiquem preocupados, pois é esperado que isso ocorra.
Alguns fatores podem prejudicar o desenvolvimento da fala, como: dentição má formada, respiração bucal, chupetas, mamadeiras e até problemas emocionais.
Caso seu filho apresente dificuldade de pronuncia é importante procurar ajuda de um fonoaudiólogo.
O importante é sempre estimularmos a fala correta, sem brigar com a criança e elogia-la sempre falar corretamente.
Para que a criança possa se desenvolver adequadamente, passando por cada fase da aquisição da fala, é preciso que toda a família, não somente os pais, se preocupem em:
– Não imitar a fala infantilizada da criança.
– Não pedir para a criança repetir o que ela falou de forma inadequada, por achar engraçadinho, pois o repetir fixa o padrão indesejado.
– Quando a criança emitir um som ou uma palavra de forma errada, falar o padrão correto. Por exemplo, se ela falar a palavra “boia” para bola, não repetir “boia”, mas sim dizer – Você quer a bola? Isso vai ajudá-la com um modelo correto.